28 de abril de 2010

LUZ COM ESTILO

 

25 de abril de 2010

" a chita tem a graça e tem o timbre.."

Se existe um tecido super popular e com a cara do Brasil esse tecido é a chita, colorido e com maxi flores,acho um ótimo recurso para personalizar móveis e ambientes.
A chita é um tecido de algadão, cujas principais características são as grandes estampas florais e suas tramas simples.. dai o precinho tão camarada.
As cores intensas servem, não só para embelezar o tecido, mas também para disfarçar suas irregularidades. Inicialmente usada apenas como toalha de mesa, e agora invandindo tudo o que é lugar.
Revestindo os pufes ou paredes, a "famosa" chita é só alegria..
Custa em média R$6,00 o metro, quem disse que dar um "toque" na casa, precisa gastar muito?

23 de abril de 2010

Iluminação Brasília

Não podíamos deixar passar em branco os 50 anos de Brasília, né?!

Não consigo falar das obras de Niemeyer, sem falar de quem as ilumina, Peter Gasper “O cara da luz”.. já tive o privilégio de assistir uma palestra dele, gente.. A palestra, realmente vale a pena, o cara é bom. Adoro quem ama o que faz, e é o caso dele, isso fica perceptível em seus projetos. Como ele mesmo diz.. “eu vendo emoção”. A parceria Niemeyer/Gasper iniciou quando Gasper desenvolveu o projeto para a reiluminação do Sambódromo, no Rio de Janeiro.
Imagens de resultados dessa parceria..

 

Vamos conferir um pedacinho da entrevista do "cara da luz" para a revista Projeto?!

O senhor já admirava a obra do Niemeyer? Sim, como cenógrafo eu conhecia bem a obra dele.

Havia alguma obra dele que o senhor considerasse bem iluminada? Iluminada sim, bem iluminada não. Eram maneiras de tornar a obra dele visível, mas não no sentido de uma interpretação luminosa, tridimensional. A arquitetura escultural de Oscar fala bastante, é muito plástica, e para um artista como eu é até fácil iluminá-la. Talvez também ele tenha percebido que eu tinha essa visão plástica, não como iluminador, mas como cenógrafo. Ter sido cenógrafo inicialmente foi muito importante, porque me deu um background, uma visão diferente. Por isso quando imagino um espaço a ser iluminado penso primeiro como cenógrafo, coloco-me no lugar de quem concebeu o local.

Isso no sentido de enfatizar qualidades como profundidade e materiais? Principalmente a profundidade e a cor. Eu posso apresentar um exemplo clássico. Há alguns anos tive a oportunidade de reiluminar o Palácio do Planalto. Ele era totalmente iluminado com lâmpadas de vapor de sódio e, por anos, aquele palácio de mármore branco pareceu amarelo à noite. Por que foi feito isso? Porque era um projeto de luminotécnica, que considerava o uso de equipamento econômico, de uma lâmpada que iluminasse muito gastando pouca energia. Abriu-se mão da qualidade da interpretação arquitetônica para cumprir apenas a função de mostrar o palácio à noite. E assim ficou durante décadas.

Mas isso incomodava Niemeyer? Ninguém nem sequer percebia isso. A luz é um pouco subjetiva: o cérebro se recorda de que aquele palácio é branco porque já o viu durante dia. Entretanto, quando ele é iluminado de branco a impressão é outra. Oscar não fez dois palácios, um branco e um amarelo. Nem mesmo um técnico tem autorização para torná-lo amarelo à noite, a não ser que se tratasse de um caso de show business. Quando o arquiteto usa mármore branco, não é sua intenção que ele assuma cores diversas no período noturno. Luminotécnica seria a ciência da luz, enquanto o lighting designer pensa também no escuro como elemento de comunicação. O estudo das sombras é tão importante quanto o da luz, assim como a pausa é importante para a música.

Voltando ao projeto do Sambódromo, então ele foi muito importante para a sua carreira, não? O projeto que adotamos depois já havia sido pensado na época da construção, mas então não havia tecnologia disponível no Brasil. Precisávamos usar tanta energia para tornar viável a teatralização da luz do Sambódromo que implantá-la naquela ocasião foi inviável. Em 1982, então, fiz um teste muito aplaudido, usando dois sistemas, que permitiam iluminar independentemente alas diferentes. Depois, em 2002, consegui convencer o prefeito César Maia a mudar radicalmente a iluminação dos desfiles de Carnaval, tratando-os como se fossem teatro, ópera. Embora não fosse uma ideia original, tinha sua importância, porque trazia a pequena escala para a grande escala da Marquês de Sapucaí.

Essa proposta ainda é utilizada? O custo desse tipo de trabalho ficou mais alto do que a prefeitura podia pagar, por isso não houve continuidade. O atual sistema de iluminação é gratuito, enquanto aquele dependia do aluguel de um equipamento que vinha dos Estados Unidos. Estudou-se uma maneira de conseguir patrocínio, mas, infelizmente, a ideia não foi para frente. É algo para o futuro. Numa festa um pouco parecida, como a de Parintins, no Amazonas [festa folclórica dos bumbás Caprichoso e Garantido], a iluminação até mesmo vale pontos. Não é uma proposta original, é apenas a ideia certa para o lugar certo, numa escala maior. Eu consegui convencer as autoridades a testar o sistema.

Dizem que Niemeyer é controlador. Foi difícil convencê-lo da pertinência de mudar a iluminação em suas obras? Falar sobre iluminação, como estamos fazendo agora, é um pouco esquisito, porque o ouvido não consegue ver aquilo de que estamos tratando. Mas, com o passar do tempo, e com o currículo que fui constituindo, tornei conhecido o meu samba. A pessoa que me procura acredita que eu sei compor, e é mais fácil assim, porque a iluminação, tal como a música, é uma área muito subjetiva, e Oscar sabe disso. Apagar a luz de um prédio para torná-lo visível é por vezes o mais importante: o resultado é surpreendente quando se pensa primeiro nas sombras.

Como na iluminação do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba? É um exemplo ótimo. Para dar plasticidade à arquitetura eu teria que colocar refletores em algum lugar. Pensei em afastá-los o máximo do prédio, e concluí que teria bom resultado se a distância fosse de até 40 metros, utilizando dois superprojetores. Mas seriam dois canhões de luz a perturbar a visão. Pensei, então, que se os substituísse por 48 minicanhões, enfileirados como numa ribalta, seria agradável vê-los. Utilizei a criatividade cenográfica para pensar no observador: interessou-me tornar a luz parte agradável do conjunto, bonita de ser olhada. Obviamente, ela tem que dialogar com o projeto do arquiteto, e essa coexistência é facilitada por eu ser cenógrafo. Eu realmente consigo trazer a emoção para o primeiro plano.

Beba direto da fonte: http://www.arcoweb.com.br/entrevista/peter-gasper-20-07-2009.html

*PeterGasper
 

*Museu Oscar Niemeyer
 

*Museu de Arte Contemporânea


*Catedral de Brasília
 

Imagens: www.petergasper.com.br / http://www.arcoweb.com.br/

Espero que tenham gostado.. Beijos!

21 de abril de 2010

EXPOLUX 2010

Para quem não sabe, a EXPOLUX é uma feira que acontece anualmente (esse ano ja acabou) aonde são apresentadas as inovações, e a mais alta tecnologia dirigida ao setor de iluminação, abrangendo produtos para iluminação residencial, industrial e pública, a feira em sua 12ª edição é considerada a principal vitrine para o segmento!

Essas luminárias de formas variadas, proporcionam uma iluminação super agradavél.. os estilos são muitos, dos metalizados, e em acrílicos, aos artesanais, cada uma com seu encanto. Selecionei algumas imagens de luminárias apresentadas na feira,   já já mais Expolux 2010!

15 de abril de 2010

TRABALHO DE AULA



Poltrona SupeR

-Encosto Reclinável -Porta Livros -Porta Celular -Apoio para notebook -Luminária para leitura -Gaveta -MP3 com fones de ouvido -Régua de tomada (sempre falta tomadas, nao é mesmo? rs)

Designers: Bárbara Fuhrmann e Gustavo Carpes

Gostaram? Quem sabe um dia produzimos, não é mesmo?! haha

Beijo Bá

13 de abril de 2010

ILUMINAÇÃO CÊNICA EM LOJA

Iluminação diferenciada evidencia produtos com sutileza e charme!

Um dos parâmetros do projeto foi, definir o ambiente interno da loja como cênico, interagindo com o claro e o escuro para proporcionar um ambiente atraente com um clima misterioso e suave. “Marcar” os produtos com a luz destaca e direciona o olhar no sentido da apreciação e escolha. Os focos são fechados, com luz difusa sempre indireta de sancas de móveis, teto e lustres ou de reflexão das prateleiras iluminadas.

 
Sancas no gesso, espelho, e sob os móveis, proporcionam luz difusa, mas sem ofuscamentos.

Luminárias embutidas no forro, com giro duplo e lâmpadas halógenas AR111 8 graus evidenciam o nome da loja.

Vontade de entrar,sentar, e provar tudo que é sapato rsrs..

Projeto Luminotécnico: Lighting Designer Bárbara Fuhrmann e Marcos Damerau Eng. Eletricista / Lighting Designer titular do escritório MD Projetos em energia.

Projeto de Interiores: Taty iriê Arquitetos associados

Passem por lá!

12 de abril de 2010

ILUMINAÇÃO

Vamos lá.. Hoje vamos falar de alguns princípios básicos na hora da realização de um projeto de.. ILUMINAÇÃO. Em um Projeto Luminotécnico considero alguns pontos importantíssimos ..
*Ser fiel ao projeto de arquitetura – A luz pode enaltecer uma bela arquitetura, ou até mesmo um pequeno detalhe dela, mas quando não bem utilizada e aplicada., a luz pode desconfigurar totalmente o projeto arquitetônico. Acho super importante o Lighting designer trabalhar em parceria com o arquiteto responsável, com isso o profissional da luz vai “captar” a linguagem estética do projeto e vai conseguir ser fiel a arquitetura.
*Saber interpretar o espaço, o cliente e suas expectativas – Além de compreender totalmente o espaço e sua arquitetura, importante também é conseguir interpretar o cliente e suas expectativas, muitas vezes eles imaginam uma coisa mas por serem “leigos” não conseguem passar isso que estão imaginando, e acabamos entendendo de forma equivocada.. e, já no ponto de partida do projeto, iniciamos pelo caminho errado. O jeito é fazer um briefing bem “mastigadinho”, com imagens e croquis para que as idéias fiquem claras para todos.
*Ter em mente que a luz não só se enxerga, também a sentimos – Do que adianta usar as luminárias mais lindas e caras, se ao entrarmos no ambiente não sentirmos nada?! Na hora de projetar a luz, temos que ter bem claro em mente o que aquele ambiente deseja passar.. ousadia? Aconchego? Dinamismo?. Tendo isso bem claro, ai sim, podemos iniciar o projeto tendo em vista a emoção que vamos sentir ao entrar nele.
*O projeto não termina com a entrega das pranchas... termina na inauguração do espaço – Pra quem pensa que é só entregar o projeto e deu, missão cumprida.. errado. Para termos a garantia que a obra vai ser executada igual ao projeto, só acompanhando ou com uma equipe de mão-de-obra especializada e de confiança, para a garantia total a fidelidade do projeto. Sabemos bem o que alguns centímetros de diferença podem causar em uma sanca, ou em um acabamento.. então, só no dia da inauguração com tudo nos “trinks” podemos considerar que o projeto terminou.

Por Bárbara Fuhrmann

Agora, algumas imagens da arcoweb (http://www.arcoweb.com.br/) onde podemos "sentir" a luz..

 

A LUZ E A ARTE

Hoje vamos ver um trechinho do livro: Luz, Lâmpadas e Iluminação..

A luz e a arte se confundem na busca da beleza.

 Sempre que abordo o assunto lâmpadas e iluminação, costumo dizer que o tema pode ser comparado a uma obra de arte. Quando se fala, por exemplo, em um quadro de pintor famoso, pensamos nas ferramentas por ele utilizadas para a conclusão de sua obra e vislumbramos o pincel, as tintas e para conseguir a obra, o bom gosto e a arte do pintor. A obra será tanto melhor, quanto maior e melhor for a sensibilidade de quem a está criando. Então podemos dizer que em iluminação também existem os artistas. Quando fazemos essa comparação, temos que, numa analogia, pensar que o pincel é a luminária/lâmpada, a tinta é a luz produzida pela lâmpada e o artista, o “Picasso” do sistema de iluminação, é o projetista, sela ele arquiteto, engenheiro, decorador, iluminador etc., visto que com seu bom gosto, sua sensibilidade poderá fazer uma verdadeira obra de arte, com o perfeito aproveitamento dos materiais - pincel, tinta e obra ou lâmpada, luz e efeito."

  Por Mauri Luiz da Silva